Sorry, Not Sorry!


Olá, cat lovers. Tudo bem com vocês?

Dando continuidade ao post anterior, em relação ao que Pessoa pensou, também muita mais gente pensa.
Às vezes, enquanto aprecio os meus gatitos, dou por mim a pensar em como é que estes animais conseguiram conquistar o coração dos humanos. Ou de alguns dos humanos.
Os gatos tornaram-se em animais domésticos quando os egípcios decidiram adotá-los como tal. Perceberam que os gatos lhes dariam 'jeito' quando o ser humano começou a depender da agricultura. Por estes felinos possuirem um forte instinto de caça, começaram a exercer uma função muito importante na sociedade, que era a de acabar com os ratos e as suas espécies derivadas, pois estes invadiam os espaços onde os alimentos eram armazenados.

Hoje em dia, bem ou mal, os gatitos ainda cumprem com esse papel! Já não é a primeira vez que o Tommy (o gato da fotografia do post anterior) entra dentro de casa com um rato na boca, como se aquilo fosse um prémio ou o maior presente que me poderia ter dado. Fantástico! A intenção é boa, então eu perdoo sempre.

Ao contrário dos gatos bravos, os gatos domésticos são sensíveis porque se habituaram a viver em casa dos humanos. No entanto, o instinto não lhes falha. São animais super genuínos, isso está-lhes no sangue. Mesmo com o ar permanente de desconfiados, têm a sensação de que o mundo é todo deles, fazem o que querem, onde querem, como querem. Então quando marcam o seu território, aí é que fazem mesmo o que querem e ninguém o pode invadir! Porque eles marcam o seu território onde bem lhes apetece.
Falo por um dos meus gatos, o Freddie, que sabe que os humanos da minha casa são os donos dele e são quem lhe dá de comer, de beber e de dormir, mas o território dele é, sem dúvida, a casa da vizinha. Porquê? Talvez porque ele não é 'filho-gato único' em minha casa e foi para uma casa onde a ausência de gatos era comum até ele chegar. Entretanto, a minha vizinha decidiu adotar uma ninhada de gatinhos, mas esses bem que se veem lixados para terem paz porque o meu gato não os deixa descansados. Quer expulsá-los de lá, ele chegou ali primeiro, aquele território é dele! Digo-vos, sinceramente, que já nem me lembro da cara dele sem qualquer arranhão porque há porrada entre ele e os outros pretendentes todos os dias. Coitaditos dos mais novos! E nem preciso de explicar como é que os gatos marcam o território, pois não? É que é exatamente da maneira menos cheirosa possível. Apesar de o meu ser castrado, continuou com a mania de marcar o território à maneira antiga, e agora não há nada que mude isso.

Freddie Mercury, o gatinho que prefere a casa da vizinha

Para quem tem ou quer ter um gato, sem dúvida que esta 'maneira de ser/fazer' é uma das várias peripécias com que os donos têm de lidar. Os gatos proporcionam-no devido ao sangue selvagem que ainda lhes corre nas veias, pois, mesmo domesticados, o instinto sobrepõe-se a todos os ensinamentos que os humanos lhes dão, o que não desvaloriza as coisas boas que estes bichos fazem connosco e por nós. Sorry, not sorry! Apesar das diversas personalidades e funções que os kitties conseguem ter, eles, tal como outros animais, conseguem ter um impacto bom na vida do ser humano, independentemente dos seus hábitos. Mas isso já é um assunto a abordar mais pormenorizadamente num próximo post...

Espero que tenham gostado da leitura!

Beijinhos! 

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